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sábado, 6 de fevereiro de 2010

À Mulher Mais Linda!

Eu era um miúdo, e fiquei apaixonado. Tão apaixonado que ainda hoje se me perguntam quem é a mulher mais bonita ainda posso pensar e falar da Sónia Araújo, Angelina Jolie, Jéssica Biel, Beyoncé, etc... Mas há uma outra, uma que tantos acham impossível... porque é velha, porque tem plásticas, porque isto porque aquilo.

Aquilo que me lembro é de ter achado esta mulher uma negra linda, uma preta com um cabelo que me fazia sonhar em um dia ter uma mulher destas na minha vida. Na lista de "famosos que não são traição" (para saberem o que é isso terão que falar com a Lita!) ela está em primeirolugar!

Por isso Sras. e Srs. apresento a inconfundível...

[leia mais...]

Jah Bless

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Amanhã ao meio-dia...

Ah pois é... isto da vida é assim, quem te disse que estás nesta vida para te preparar, para planeares com calma, para que as coisas se passem como muita pausa? A calma e pausa, está na maneira como encaramos a correnteza que se nos depara pela frente, pelo menos hoje é o que me parece! [leia mais...]


Eu sempre fui do tipo que gosta das coisas bonitas, bem feitas, e limpinhas... um anal retentivo (prós psis que por aqui abundam) ou um armado-em-mete-nojo (para todos os outros), mas a que melhor me descreve sem dúvida é o "Pi-Menos-Alfa-Sobre-Dois"... mas já perdi o fio à meada... espera lá!

Ah!, já sei onde ia, ia explicar o porquê do título deste micro-fast-post... É que hoje estivémos na consulta da Obstetra e ela não perguntou... simplesmente declarou! Amanhã ao meio-dia... Amanhã ao meio-dia ajudaremos a vossa filha a nascer!

Amanhã ao meio-dia...
Amanhã ao meio-dia...
Amanhã ao meio-dia...
Amanhã ao meio-dia...

Caramba... há nove meses à espera disto e agora parece uma bomba...
[leia menos...]


Amanhã ao meio-dia...
Jah Bless

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Luana...


ImageChef Word Mosaic - ImageChef.com


Luana: Palavra de origem africana que significa"de Luanda". Variante: Luanda.

Nome de pessoa bastante intuitiva e perceptiva das situações de perigo, como se contasse com um radar. Ela é fiel e exige fidelidade em troca.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Colóquio Rastafari na Lusolândia

Hoje vou ver uma exposição motivada pelos 50 anos volvidos da passagem de Haile Selassie I por Portugal.
Como alguns saberão, a coroação de Ras Tafari Makonnen, terá preenchido a profecia de um líder espiritual negro vindo de África, profetizado por Marcus Mosiah Garvey, dando um empurrão exponencial ao movimento conhecido como Rastafari.

Para quem quiser saber mais...
COLÓQUIO RASTAFARI NA LUSOLÂNDIA – NO CINQUENTENÁRIO DA VISITA OFICIAL DE HAILÉ SELASSIÉ A PORTUGAL, 1959-2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Rastamia

produced by http://www.transnationalproductions.com/

Um vídeo muito interessante sobre a cultura rastafari, e o seu impacto na consciência Pan Africana. Só para quem quiser saber mais!

domingo, 21 de junho de 2009

Não sou africano

Estou mais calmo... De facto vivemos no paraíso, e como Jah falou, neste Jardim o Homem terá tudo o que precisa.

Foi-me dito que para ser africano, é preciso ter nascido em África, ter vivido em África, ter pais Africanos, ter côr Africana... e que por isso eu não sou africano, não preencho todos esses requisitos.

É verdade! [leia mais...]


Raiva banhou a minha vida... como é que me podem desdenhar assim!
Para os angolanos sou português, para os portugueses sou angolano, para os Lusodescententes nascidos em Angola, eu sou ainda menos angolano que eles!

Durante anos lutei para convencer a todos que eu era africano, queria ir a festas angolanas, queria gostar de comida africana, queria ser promíscuo como os homens angolanos, mas por mais que fizesse nunca sentia a aceitação, nem a "deles" nem a minha.

Com o tempo fui percebendo que só possuo a minha alma, espiritualmente ligado a todos, sou uma semente com a Doce Missão de Crescer na Luz do InI Caminho. Compete-me a mim nutrir esta semente com Amor e Paz. Este africano que procurava... eu não sou, porque eu não o conheço... é o kuduro? É o calão? É a guerra fratricida que ceifou o meu pai? É a soberba nacionalista? É Angola, Cabo Verde, Togo, África do Sul, Nigéria, Marrocos... não sei, e de facto não me revejo em nehum!

Revejo-me noutros símbolos e vivências: o amor à terra e às pessoas, uma visão cosmogônica mais ecoconsciente, o valor da família, as expresões artísticas, o sorrir no meio da adversidade, a comida, o canto...

Tudo é um, e uma coisa não existe sem a outra, fazer e ser são como o Ying e o Yang, não existem separados.

Para descobrir o meu africano, a transformação das minhas acções teria de vir como uma consequência da minha expressão interior. Descobri-o quando comecei a fazer capoeira, quando bebi da fonte rastafari, quando nasceu a minha filha...

O Africano que escolho ser, é o de alguém que traça a sua origem a África, e que pertence à Raça Humana. África não é para onde vou, mas sim de onde vim. O meu caminho é para a Vida, para o compromisso da Criação, para a Paz e o Amor.

O maravilhoso da Perfeição da Criação, é que precisei de separar para poder juntar, precisei que me afastassem de África, para a poder encontrar, precisei que me despojassem de identidade para poder encontrar a minha Alma. Agradeço aos Anjos que me desafiaram a iluminar o meu caminho. Namastê.

...vivemos no paraíso, e neste Jardim o Homem terá tudo o que precisa. Assim é.
[fim.]

terça-feira, 26 de maio de 2009

Segredos

"Segredos de um Ras"

Infelizmente a intempérie a que os meus locks estão expostos não é a mesma que se estivesse na minha "terra", assim sendo tenho de combater a secura do meu cabelo e coro cabeludo com cremes. Este tem um odor maravilhoso a coco e deixa o meu cabelo mais forte e brilhante.

Recomendado!

sábado, 23 de maio de 2009

Leão Rasta

"O leão conquistador da Tribo da Judéia"

imagem tirada de
http://media.photobucket.com/image/lion%20of%20judah/sdut1/Lion-of-Judah.jpg

O Leão, é um animal de porte, e de nobreza. Usado na Bíblia para descrever Jesus Cristo como o "Leão da Judeia", evoca e empresta todo o imaginário arquetípico do chefe, líder, lutador, respeito, firmeza, ferocidade, agilidade, rapidez, destreza, aquele que faz tremer, etc...

Os locks de um rasta, também chamados de "dreads" assemelham-se à Juba de um Leão. Cada rasta é um rei na sua própria vida. Cada ser humano é um ser divino e rei de si. A nossa consciência cria a nossa realidade, o foco positivo cria uma realidade positiva e "uplifting". Assim podemos ser os Leões da nossa vida.

Hoji Ya Henda

"Leão do Amor"

Hoji Ya Henda é oriundo do Kimbundo. Hoji representa a ideia de Leão, Rei, Soberano, Chefe ou cabeça, semelhante ao que Ras poderia significar. Já Henda aponta para a ideia de Misericórdia, Amor ou compaixão. Poderia ser traduzido então como:

"Leão do Amor" (literal)
ou
"Aquele que lidera com compaixão"

Uma das personalidades a ter este nome, o "Comandante Hoji-ya-Henda[1]" foi José Mendes Carvalho. José Mendes Carvalho morreu em combate, aos 27 anos de idade, durante um assalto ao quartel de Karipande, do exército colonial português, no Moxico, em 14 de Abril de 1968. Em sua memória, o 14 de Abril passa-se a ser comemorado, em Angola, como o Dia da Juventude Angolana. O MPLA atribuíu a Hoji-ya-Henda o título de “Filho querido do povo angolano e combatente heróico do MPLA”.
(para complementar, consulte a wikipedia)

Haile Selassié - Discurso

"Discurso de Hailé Selassie às Nações Unidas em 1963"


"(...) That until the philosophy which holds one race superior and another inferior is finally and permanently discredited and abandoned: That until there are no longer first-class and second class citizens of any nation; That until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes; That until the basic human rights are equally guaranteed to all without regard to race;
That until that day, the dream of lasting peace and world citizenship and the rule of international morality will remain but a fleeting illusion, to be pursued but never attained;
And until the ignoble and unhappy regimes that hold our brothers in Angola, in Mozambique and in South Africa in subhuman bondage have been toppled and destroyed; Until bigotry and prejudice and malicious and inhuman self-interest have been replaced by understanding and tolerance and good-will; Until all Africans stand and speak as free beings, equal in the eyes of all men, as they are in the eyes of Heaven;
Until that day, the African continent will not know peace. We Africans will fight, if necessary, and we know that we shall win, as we are confident in the victory of good over evil.(...)"

His Imperial Majesty
Haile Selassié I
King of Kings
Conquering Lion of the tribe of Judah
Descendant of King David

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Jataí Capoeira

foto de Professor Sérgio Swedenborg e Formador BicaHenda (Nelson Capoeira... Jataí Capoeira era o nome da academia que ajudei a construir e manter. Sérgio Swedenborg era o seu mentor.

Jataí Capoeira professava um olhar diferente para a capoeira, era inspirada numa abelha sem ferrão, o que simbolizava claramente os nossos objectivos de união, trabalho, cooperação e NÃO violência. Sempre fomos um grupo pequeno porque o Sérgio tinha tido muita influências de filosofias orientais, e achava interessante introduzir isso na capoeira.
Muitos pensam que talvez fosse desvirtuar a capoeira, mas creio que no meu entender, era justamente o contrário, era mantê-la viva, e principalmente o legado de "melting pot" que a caracteriza.

Estou a falar de introduzir a meditação no final dos treinos, de perceber o papel psicológico, arquetípico e somático dos movimentos e figuras circulares, compreender a natureza da espinha dorsal e pontos vitais, atingir estados alfa, movimentação lenta (tipo Tai Chi), massagens, auto-massagens, etc., sem falar nos aspectos mais teóricos... Orixás, Energias, Prana, História, Chi, Energia Vital, etc... ainda lembro quando depois de uma aula de capoeira o Sérgio nos encarrega de fazer um trabalho sobre a influência da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, na Capoeira.

Jataí estava à frente do seu tempo, frequentada principalmente por uns quantos "carolas" e estudantes de Erasmus, e visitada por capoeiristas avançados, apelava a uma leitura mais profunda, não imediata da capoeira, não esquecer que falamos dos anos 1995-99, altura de grande proliferação da Capoeira nos media, desde publicidade, novelas, documentários, programas de intervenção comunitária, tudo usava a capoeira, e toda a gente a practicava. No entanto o que passava eram o corpos esculturais, os biquinis das meninas, e os mortais e figuras acrobáticas.

Jataí Capoeira optava por não dar isso, e consequentemente não atraía quem isso procurava, atraía quem já conhecia um pouco da Arte, e queria pensar nela, ou quem apenas queria viver a cultura da música, aliada a uma expressão corporal e artística.

Foram tempos muito bons, Sérgio e Jataí devolveram-me a minha vida numa altura muito difícil para mim. Feliz ou Infelizmente houve escolhas que tiveram de ser feitas e ela ficou em "stand-by", nunca me abandonou e de vez em quando ainda me visita através de amigos, imagens, sons, coincidências... Hoje foi mais uma das suas visitas... Algum dia voltarei à minha dama? Não sei, sei o início da uma história... mas muito ainda está por escrever... Axé!


nota: Vejam o site Jurássico da Academia Jataí Capoeira, feito por mim (1999).

sábado, 16 de maio de 2009

Selah

"Para e contempla..."

imagem tirada de
http://www.officialbhuldahcompany.com/night%20pyramid.gif

Palavra que tem um efeito semelhante a Amen, embora sejam muito distintas. Selah representa a pausa para pensar, o silêncio que sublinha a música, aquele momento em que abres a tua mente e te religas à raíz, e portanto à essência das coisas.
(para complementar, consulte a wikipedia)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A minha leitura rastafari

Muitas vezes andamos à procura de nos definir, e nessa procura às vezes perdemos coisas essenciais, e andamos em círculos... mas na vida nada se perde, tudo se transforma, e um dia acabaremos por receber os frutos do nosso caminho!

Assim, para mim rastafari representa mais um dos pilares de quem eu sou. Se falarem comigo não me vão ver a fumar ganza, ou a pertencer a algum culto secreto, e muito menos ter bichos e cheiro fétido no meu cabelo. Inclusivamente se procuram rastas, comigo até poderão ficar um pouco desapontados, afinal de contas visto-me de maneira ocidental, trabalho numa grande instituição, sou psicólogo, etc... Será que sou rasta? Pois é, a primeira coisa que podemos pensar juntos é que o rastafari não se extingue naquilo que nós achamos que é, rastafari é mutável e evolutivo, e por isso quando o tentamos fixar, ele transmuta-se e surpreende-nos!

Mais concretamente, sinto rastafari como a expressão na diáspora de um desejo de voltar ao ventre materno arquetípico africano, o regresso ao Éden de onde fomos arrancados contra nossa vontade, o regresso triunfante a Zion depois das provações da Babilónia.

Muitas leituras podem ser feitas, desde as mais materiais, às mais místicas e simbólicas. Eu escolho pensar que este Êxodo é uma viagem interior ao nível psicológico e da identidade, com semelhança à circum-ambulação de Carl G. Jung (mandala), trata-se no fundo de encontrar a individualidade perdida, na síntese do reencontro entre a parte que partiu, e a que ficou!

Assim, o rastafari não é o africano, mas vem de lá e para lá retorna, diferente, mudado, acrescido, fechando o círculo da espiral do crescimento. No fundo nunca deixou de ser africano, mas para se conhecer, teve que abandonar África, separar-se violentamente do ventre materno, para durante uma vida fazer o caminho de volta.

A visão do rastafari que mais "tempo de antena" tem, acaba por descrever o "rastafarianismo" como:

"(...) a monotheistic, Abrahamic, new religious movement[1] that accepts Haile Selassie I, the former Emperor of Ethiopia, as the incarnation of God, called Jah[2] or Jah Rastafari."

(Um novo movimento religioso, monoteísta e Abraãmico, que aceita Haile Selassie I, antigo Imperador da Etiópia como a incarnação de Deus, chamado de Jah ou Jah Rastafari
)
tradução livre de Lopes

Esta foi também a visão que partilhei durante muito tempo, e que era ao mesmo tempo um obstáculo para que abraçasse mais fortemente a cultura rastafari. Não há dúvida que há raízes importantes na origem deste movimento, mas os seus preceitos paz, amor e fraternidade são comuns a todas as tradições religiosas, e se isso não me convenceu a trilhar outros caminhos porque trilhar este?

Por causa de África. Por causa da minha própria condição, exilado num país que não reconheço como meu e onde me sinto estrangeiro. Esta lacuna provoca um desejo, um desejo de conhecer o que me falta, e assim dou o primeiro passo. Hip Hop, basquete, capoeira, rituais, Luanda, música... vou pesquisando e juntando as peças do puzzle da Africanidade perdida, não sou angolano, porque a minha busca não é política mas antropológica, psicológica, social, étnica... sou... ou procuro ser... africano.

Este afrocentrismo pretende cortar com as histórias de vitimização e auto-vitimização, e recuperar a importância e a auto-estima de toda a humanidade, pois a Humanidade só poderá ser livre quando cada um dos povos, comunidades, grupos étnico, etc., puder erguer a cabeça em orgulho do seu passado e do seu legado. (ver H.I.M. Discurso às Nações Unidas em 1963)

A capoeira ajudou-me a traduzir rastafari para mim. Ambas africanas, ambas com grande influência católica, mas lutando para se libertar do opressor, esquecendo apenas por momentos que são mestiças, filhas do oprimido e do opressor, como deve e tem de ser.
Ambas são mais construídas pelas pessoas que as practicam do que por um líder eleito oligarquicamente que se apresenta como a palavra sagrada ou mandatado por Deus.

Anarcas por natureza, procuram devolver o poder àquele que practica, não há regras, a não ser paz, amor e fraternidade, que se resume tudo ao amor, amor a Deus, amor a mim próprio, amor ao próximo, amor à minha comunidade, amor a toda a minha família de seres vivos e não vivos.

Rastafari através de InI procura deitar abaixo as barreiras que separam os seres e reconhecer (namaste) a divindade que cada um tem pulsando em si.

Os locks são também uma parte importante, representam o deixar o cabelo natural e livre, sem ter que imitar os cabelos dos ocidentais, há muitas mudanças a ocorrer e eu sou parte delas, porque também levo a minha mudança comigo... e que grande é esta viagem... Joy in Exodus!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Capoeira e Rasta

Abril de 1998: Batizado da Academia Jataí na Cidade Universitária,
com a participação do Mestre Magô, Professor Corisco,
e especial participação do Professor Paulo BoaVida da
Association Le Macaque de Paris.

Em 1995, comecei a fazer capoeira. Acho que toda a minha vida poderia ser apelidada de busca, porque passo todo o tempo à procura de qualquer coisa, nesse tempo era a procura de uma disciplina marcial que me ajudasse a centrar, passei pelo Ioga, pelo Tai-Chi, e fui acabar na Capoeira.

Bem, foi uma descoberta maravilhosa, e qualquer dia tenho que postar algo sobre a capoeira, mas uma coisa de cada vez, e não quero divagar demasiado... acho que terão de estar atentos ao que se passa aqui para poderem ler mais sobre capoeira! lol!

Ora bem, nessa mesma altura comecei a deixar crescer o cabelo, por várias razões:
  1. a minha máquina de rapar o cabelo se tinha avariado

  2. não tinha vontade nenhuma de ir ao barbeiro

  3. não estava muito preocupado com o meu look, já que estava na minha fase "hippie"

  4. porque não deixá-lo crescer natural

  5. influência maioral dos "Arrested Development" (let the wind flow through your lock)

Como podem ver, em nenhuma delas refere a fé rastafari, não é que não conhecesse, apenas nunca me tinha verdadeiramente ligado ao movimento.

Se a minha vida é uma busca, acho que há muitas coisas que vou serendipidicamente encontrando no meu caminho, pequenas coisas que são jogadas no meu trilho, que aparentemente inúteis ou despropositadas depois se tornam centrais... como foi o caminho rastafari!

Frequentemente encontrava malta rastafari que me cumprimentava, porque ao deixar crescer o cabelo, foram-se formando uns rolinhos na minha cabeça, ora esta malta não só me cumprimentava, como falava comigo, e começaram a explicar-me o que era ser rastafari, tive a sorte de encontrar malta muito disponível e interessante, e simpatizei com o movimento, principalmente porque não é absolutista, mas muito anarca, porque cada um na sua relação com Jah vai fazendo o que considera justo, unidos por uma carta de princípios comuns, onde saliento o Respeito, Deus Único (Jah Rastafari), Natureza e Naturalidade (Ital), H.I.M., e África!

Cada rastafari é um guerreiro da paz e harmonia, uma fábrica da natureza e conexão com a natureza, um científico da filosofia e religião, um ditador de liberdade e união.