O ano passado estive com uma jovem que dizia querer salvar criancinhas... para mim eu pensava "ainda tem tanto que aprender! Vou ensina-la a não ter tantas certezas!". No final aprendi tanto ou mais do que ela aprendeu comigo, e é engraçado a Dança Paradoxal que nos envolvemos, comigo a tentar mudar a sua vontade de mudar os outros, de os modelar à sua vontade, de lhes mostrar que existia um melhor caminho, uma maneira certa e uma errada de fazer as coisas.
Porquê dança paradoxal?
Porque demorei muito tempo a aprender a lição que queria ensinar. Que ninguém muda ninguém, que não somos donos da verdade, que a vida é como é, e que o nosso papel é ínfimo e grandioso.
A única pessoa que podemos mudar somos nós próprios, os outros podem-nos ouvir, podem-nos deixar mexer, mas mudarão quando acharem que a nova maneira trará vantagens sobre a maneira antiga... e muitas vezes aquilo que são para si vantagens, são para nós coisas irrisórias e insignificantes... sim, o que é insignificante para um, pode ser a pedra de toque para outro.
No final de quase um ano, a jovem tinha sofrido muitas mudanças, discussões, lágrimas, noites em claro, com o seu orientador, com os seus colegas, com os seus clientes... e aprendeu muito, ou melhor, escolheu aprender com o que lhe acontecia, com tudo o que lhe acontecia.
Metaforicamente nós somos como cristais, e o que vemos à nossa volta é a difracção da luz branca quando passa por nós, amor, ódio, violência, negligência, paixão, são frequências de nós própios que vemos nos outros. Aceitar a função do sintoma, sem por isso validar o sofrimento que ela causa, é o primeiro passo.
Bom... Bom Ano Novo!
A única pessoa que podemos mudar somos nós próprios, os outros podem-nos ouvir, podem-nos deixar mexer, mas mudarão quando acharem que a nova maneira trará vantagens sobre a maneira antiga... e muitas vezes aquilo que são para si vantagens, são para nós coisas irrisórias e insignificantes... sim, o que é insignificante para um, pode ser a pedra de toque para outro.
No final de quase um ano, a jovem tinha sofrido muitas mudanças, discussões, lágrimas, noites em claro, com o seu orientador, com os seus colegas, com os seus clientes... e aprendeu muito, ou melhor, escolheu aprender com o que lhe acontecia, com tudo o que lhe acontecia.
Metaforicamente nós somos como cristais, e o que vemos à nossa volta é a difracção da luz branca quando passa por nós, amor, ódio, violência, negligência, paixão, são frequências de nós própios que vemos nos outros. Aceitar a função do sintoma, sem por isso validar o sofrimento que ela causa, é o primeiro passo.
Bom... Bom Ano Novo!
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